Imagem retirada da internet
Ouvindo uma live do canal Arnaldo e Tironi com JB e Flávio Gomes (como convidados), aplaudi de pé um comentário que concordo plenamente, vindo do Flavinho, algo mais ou menos assim: “Futebol é igual à vida, imperfeito, imprevisível e é por isso que tem tanto encantamento, magia e adeptos, faz parte da boca do povo, através dos tempos. Durante os noventa minutos, em que vinte e dois homens correm atrás da bola, nós que estamos à volta, seja in loco, assistindo pela televisão ou ouvindo a narração das rádios, vivemos intensamente todos os tipos de emoções. Da esperança à desilusão, da alegria à tristeza, da raiva e indignação ao êxtase. Choramos, rimos, gritamos, pulamos, abraçamos!”
Estar em um estádio, então, é a festa da vida, ainda mais com uma cerveja nas mãos! Desconhecidos viram amigos do peito, se vestem a mesma camisa que nós. Ou inimigos mortais, se estão do outro lado, sem nunca ter trocado um olhar. Saímos de lá, vibrando, cantando, ou cabisbaixos, decepcionados e fazendo promessas que duram... Até o próximo jogo. Isso é futebol, um esporte que contagia e conquista gerações há centenas de anos justamente pela sua imprevisibilidade e emoção que nos causa.
E agora na era moderna, de torcida única, em alguns jogos, começou a matar tudo isso que desperta no torcedor. Depois veio o VAR para impedir a espontaneidade da comemoração, tirar a responsabilidade do juiz e seus auxiliares, causar muitas polêmicas e discussões sobre a sua eficácia, principalmente na forma incorreta que é utilizado no Brasil. Isso é assunto para muitos textos e debates, mas a ideia aqui é só dar umas pinceladas e pontuar determinadas situações.
Para finalizar, a pandemia que nos afastou de tudo aquilo que representam as torcidas nos estádios, uma participação à parte, incrementando e emocionando ainda mais, cada partida. E se for um clássico então, é de explodir o coração!
Mas mesmo assim, nós os apaixonados por tudo o que o futebol nos desperta, mesmo em frente à tv ou com os ouvidos atentos aos narradores e comentaristas, e com as interrupções do VAR, ainda acreditamos que todos os novos mecanismos modernos e adversidades, não vão conseguir matar a essência daquele que faz pais e filhos, honrarem um clube, com tanta paixão e idolatria, pois é isso que faz o futebol ser tão envolvente e emocionante... a sua imperfeição!
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