Até
2000, com algumas escassas excepções, o trabalho dos treinadores portugueses
não merecia muita atenção do resto do mundo.
Apenas
depois de Manuel José, com o Al Ahli do Egipto, ter conquistado a primeira (de
quatro) Taça dos Campeões Africanos em 2001 e José Mourinho ter vencido a Taça
Uefa 2002/03 e a Liga dos Campeões (Champions) na época seguinte, ambas com o
FC Porto, é que os olhos se viraram para os técnicos nacionais.
Hoje
temos treinadores espalhados pelos quatro cantos do mundo, a comandar com
sucesso clubes e selecções.
Trabalho,
estudo, organização e competência passaram a ser as palavras que melhor
descrevem a qualidade dos técnicos lusos, de várias gerações, como: Carlos Queiroz, José Peseiro, André Villas-Boas, Marco Silva, Paulo Fonseca, Rui
Vitória, Leonardo Jardim, Carlos Carvalhal, Abel Ferreira, Sérgio Conceição, entre
muitos outros.
É
evidente que nem todos podem vencer todos os anos ou todos os troféus, mas não
é menos verdadeiro que a maioria dos clubes treinados por portugueses têm
tendência a recolher, mais tarde ou mais cedo, os frutos desses trabalhos.
Veja-se o caso do Wolverhampton, um clube histórico que andava em constante sobe e desce nas competições internas e com o trabalho realizado por Nuno Espírito Santo, e sua equipa técnica, consegue ombrear com os melhores clubes britânicos.
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