Muita chuva, gramado (relvado) encharcado. Noite de inverno e um jogo que aqueceu o meu coração de torcedora. Ainda não muito familiarizada pelo meu time escolhido em Portugal, e um pouco confusa com a escolha, pois o meu técnico de eleição e de coração é justamente do time rival. Fiquei dividida entre um e outro, durante algum tempo, mas fiz uma opção e valeu muito, muito a pena, começar a aprender a me emocionar vendo um jogo como o que assisti no último sábado, na final da Taça da Liga, 2020/21.
O Leão com suas garras, defendendo uma história de 114 anos e tão próximo da taça, que estava logo ali, esperando por aqueles meninos (miúdos), me fizeram sentir como na final da Libertadores de 2019, quando o meu Flamengo foi campeão.
A história do clube, que já conhecia e simpatizava, antes de fincar raízes em terras lusas, já havia me conquistado e depois deste jogo, fiquei rendida. O Sporting Clube de Portugal, mostrou o que é a vontade de, com a bola nos pés, mesmo com a falta de experiência, que só serão adquiridas ao longo dos anos, todos os onze em campo, mostraram-se gente grande e extremamente corajosos e determinados, não se deixando levar pela pressão e nem pela provocação dos bracarenses (Sporting Clube de Braga).
Foi um jogo de dois grandes e tradicionais times, muito bem equilibrado, até na expulsão dos dois técnicos, que saíram de campo simultaneamente. Discordo da atitude do juiz, não havia motivos para esses cartões vermelhos, principalmente quando se trata de uma final de campeonato, de dois times da casa. Enfim... meus xingamentos nesse momento ficaram travados na garganta (até alguns minutos finais do jogo).
O
goleiro (guarda redes) do Sporting estava inspirado e atento, no segundo tempo
um Sporting mais defensivo diferente do primeiro tempo, onde garantiu a
vitória.
Não tenho intenção de fazer análise do jogo, apenas confirmar que foi muito bem merecido o resultado final, e que neste dia, a minha admiração por este time de meninos da base que tornaram-se profissionais, ao clube que investe nos novos talentos e claro, todo o mérito ao Rúben Amorim, por fazer desses rapazes não só bons jogadores, mas homens de visão e fair play.
Fui dormir satisfeita com o meu novo time luso, aprendendo o vocabulário dos comentaristas (comentadores) e emocionada com a emoção de todos eles, principalmente agora, neste tempo tão difícil de pandemia. Para nós que vibramos com o futebol e com tudo o que nos proporciona, e envolve, é muito triste ver o seu time ganhar um título e erguer uma taça, com o estádio vazio, sem o calor e apoio da torcida, e com receios de que os abraços comemorativos os deixem em uma cama de um hospital. Mas por enquanto, vamos esquecer a realidade e celebrar a vitória!
Ah!
Quanto àquele meu silêncio sufocado... Foi liberado no final do jogo, dirigi
algumas palavras delicadas a um árbitro explicitamente contra o Sporting, que
mesmo após os minutos de acréscimo e final do jogo, ficou esperando que o Braga,
nas últimas tentativas, ainda conseguisse abater o Leão, adiando o apito final.
Entre
outras situações, que nem vale a pena comentar, né Sr. Juiz
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