Quando se fala de jogadores brasileiros ninguém contesta a qualidade futebolística. Por natureza, são tecnicamente evoluídos e conseguem jorrar magia, como mais nenhum.
Ao longos dos anos, os clubes da Europa têm-se servido dessa qualidade para dar mais brilho às suas equipas, nem sempre com resultados positivos.
Tirando os aspectos de adaptação ao clima, alimentação e língua, que são importantes, mas não essenciais, as características específicas do futebol jogado no velho continente exigem outros atributos, outra postura, outro entendimento de futebol.
Por isso nem todos os jogadores brasileiros, considerados acima da média, conseguem triunfar, como fizeram Mozer, Careca, Alemão, Toninho Cerezo, Ricardo Gomes, Romário, Bebeto, Ronaldo Nazário, Kaká, Ronaldinho Gaúcho, para mencionar apenas estes porque a lista é extensa.
Mas a técnica, sendo importante e valorizada, não é suficiente para fazer de qualquer jogador uma estrela planetária, como provam os inúmeros fracassos de jogadores brasileiros que nunca conseguiram demonstrar na Europa toda a capacidade que lhes era reconhecida. São exemplos disso: Renato Portaluppi, Carlos Miguel, Paulo Nunes, Robinho, Ricardo Oliveira, Denilson, Alexandre Pato, Paulo Henrique Ganso, entre muitos outros, alguns bem recentes.
E depois existem outros que, tendo iniciado a carreira de forma discreta, mas conseguido o salto para a Europa e adaptando-se às exigências e características do futebol europeu, tornaram-se jogadores de elevado rendimento e preponderantes, como foram os casos de Donato, Mauro Silva, Elber, Sonny Anderson, Aílton, Deco, Liedson, Filipe Luís, Thiago Mota, Rafinha, Hulk, para citar apenas alguns.
O Brasil é uma fonte inesgotável de bons futebolistas, no entanto, exceptuando alguns craques natos, só aqueles que conseguem juntar o talento às especificidades do futebol europeu, nomeadamente disciplina e comportamento, é que conseguem triunfar.
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