Depois do retundo sucesso desportivo proporcionado por Jorge Jesus, é compreensível que o universo flamenguista anseie pelo seu retorno. A marca deixada pelo técnico português irá ensombrar, ainda por muitos anos, todos os futuros treinadores do clube, tal como aconteceu com aqueles que comandaram o Flamengo desde a sua saída.
Também é natural que, perante a grande probabilidade desse retorno não ser possível, os olhos dos dirigentes rubro-negros mirem alternativas lusas, coadjuvados pelos “palpites” da imprensa brasileira.
Deste lado do oceano, assisto a essa odisseia com uma curiosidade perplexa, tendo em conta que têm sido cogitados imensos nomes, com excepção daquele que, pelo menos para mim, seria o mais óbvio.
Tem-se especulado desde Carlos Carvalhal a Vítor Pereira, de Pepa a Leonardo Jardim, de André Villas-Boas a Renato Paiva, de Paulo Fonseca a Nuno Espírito Santo, e ninguém se lembrou que no projecto de Jorge Jesus estava incluído João de Deus.
Tendo em conta que o propósito do Flamengo é retomar o sucesso futebolístico de 2019, a pergunta que me assalta é: na impossibilidade de ter Jorge Jesus, não seria mais inteligente, e até mais coerente, entregar o comando a alguém que conhece o clube, esteve envolvido de forma muito presente e participativa nas conquistas, desse ano memorável para os cariocas e, acima de tudo, demonstrou ter suficiente competência para dirigir um clube dessa dimensão?
Leiam mais textos sobre o Flamengo neste link
Comentários
Enviar um comentário