A minha experiência de futebolista nunca foi além dos jogos de rua - no máximo em campos mistos de pedras e relva (que existiam onde hoje funciona uma escola secundária).
Não sei exactamente o que se sente quando a carreira termina, mas imagino que, com as devidas diferenças, seja algo parecido com o que senti depois de sair de uma empresa onde trabalhei durante mais de oito anos. Os primeiros dias são quase como início de férias, mas depois vem a falta de rotina, a ausência de colegas, a inadaptação a novas realidades.
Seja como for, estando certo ou errado na comparação que faço, acredito que a forma como Kun Aguero teve de aposentar-se deve ser de uma dificuldade extrema, por via das razões inesperadas.
Não creio que, por mais que na sua cabeça já começasse a aflorar o tema da retirada, ele estivesse realmente preparado para o fazer.
É evidente que, confrontado com uma questão grave de saúde, e por mais moderno que seja o acompanhamento especializado, as alternativas eram ínfimas, no entanto, acho que Aguero ainda se sentia com forças e capacidade para jogar mais um par de anos, a nível competitivo elevado, o que torna mais difícil esta decisão.
Neste momento, e dadas as circunstâncias, todos lamentamos este desfecho, mas não esqueceremos tudo aquilo que este jogador fabuloso nos proporcionou e agradecemos: Obrigado Kun!
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