Terminou a participação da selecção feminina de futebol no Europeu. Antes da partida com a poderosa Suécia ainda existiam possibilidades de apuramento para a próxima fase, no entanto, e apesar da tremenda evolução demonstrada pela equipa das quinas, no final prevaleceu a experiência e vantagem física das nórdicas.
Seja como for, esta segunda participação em fases finais da competição continental tem de ser vista à luz dos objectivos traçados pelo projecto da Federação Portuguesa de Futebol.
Como escrevi em textos anteriores, a evolução da equipa feminina é espantosa, levando em consideração os resultados obtidos em tão curto espaço de tempo. Apesar desta eliminação o futebol praticado é sinal inequívoco de que o trabalho está a ser bem feito e, talvez, também seja sinal de que as presenças neste género de certames podem acontecer com mais regularidade.
O empate e as duas derrotas justificam a eliminação lusa, no entanto, devemos fazer uma análise mais ampla avaliando a qualidade do jogo, qualidade técnica das jogadoras e, acima de tudo, o grau de competitividade que elas demonstraram ter.
O
nível competitivo da prova continental é elevado e, pelo menos nas duas primeiras
partidas e na meia hora inicial do derradeiro jogo, as jogadoras portuguesas demonstraram
que o trabalho realizado tem conseguido encurtar distâncias e Portugal já é um
osso duro de roer.
Certamente, o projecto federativo vai prosseguir e vamos continuar a assistir à evolução do futebol feminino português. E quem sabe… um dia…
Parabéns, Portugal!
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