Estão a começar os estaduais e a minha maior curiosidade não é sobre quem serão os campeões, mas sim saber quantos, dos sete treinadores portugueses que comandam equipas do Brasileirão, vão aguentar até ao início da prova maior do futebol brasileiro.
Pelo estatuto ganho com as múltiplas conquistas, Abel Ferreira (Palmeiras) parece ser aquele que melhor pode sobreviver a um mau desempenho no Paulistão.
Pedro Caixinha, por razão de integrar o projecto Red Bull, também não deverá sentir demasiados problemas na continuidade. E o mesmo se espera de Renato Paiva (Bahia).
Já para Luís Castro, que vai entrar na segunda temporada ao comando do Botafogo, um mau desempenho no Caricão pode colocar em causa o trabalho realizado. Mesmo existindo sintonia com os responsáveis, não é seguro que esses consigam resistir à tentação de contrariar a pressão dos adeptos alvinegros, caso as coisas não comecem da melhor maneira.
António Oliveira (Coritiba) e Ivo Vieira, seu substituto no Cuiabá, têm forçosamente de começar a ganhar, mais ainda porque se antevê muitas dificuldades, para estes dois clubes, na edição deste ano do Campeonato brasileiro.
Quanto a Vítor Pereira (Flamengo), vai ser o mais escrutinado de todos e sofrerá mais pressão porque terá várias disputas de troféus desde o início da temporada, com duas supertaças e o Mundial de clubes, esta última muito importante para os sul-americanos, em especial para os brasileiros. Para além disso, todo o ruído gerado pela sua saída do Corinthians e posterior chegada ao clube carioca não se vai extinguir e só poderá abrandar com resultados positivos.
O Brasileirão começará em Abril. Até lá espera-se que os sete treinadores lusos consigam aguentar-se no cargo para que possamos vê-los, a todos, nas transmissões do Canal 11.
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