Terminou mais um Mundial de Clubes e, pasmem-se, a vitória sorriu ao clube Europeu.
Por muitas voltas que se deem, a realidade dos factos é só uma: a diferença de potencial entre os clubes europeus e os de outros continentes é muito grande e, ao contrário das opiniões enraizadas no pensamento, especialmente, dos sul-americanos, a nível internacional o peso das camisas é zero. Ganha quem está mais bem apetrechado.
A
história não ganha troféus internacionais. E para ganhá-los não basta contratar
alguns jogadores com passagem pelo futebol do velho continente. É preciso muito
mais. Na actualidade, esse “muito mais” significa capacidade financeira para se
construir plantéis equilibrados, compostos por jogadores de nível acima da
média e, principalmente, competitivos.
Sendo certo que não há vencedores antecipados e as surpresas, às vezes, acontecem, a verdade é que será cada vez mais difícil vermos esta competição ser conquistada por outros clubes além dos europeus. Menos ainda no modelo que vai ser aplicado no futuro.
Acredito que seria muito mais atrativo se houvesse um maior equilíbrio de forças, mas nas actuais circunstâncias não se prevê desfechos diferentes daqui em diante.
Seja como for, temos de felicitar o Fluminense pela postura com que encarou o confronto com o Manchester City, e parabenizar o Al-Ahly por mais um terceiro lugar nesta prova.
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