A final da Taça da Liga deste ano será inédita. O Braga chega a esta fase pela quinta vez, enquanto o Estoril vai estrear-se.
Para muitos isto retira impacto à competição, pela ausência dos três “grandes”, sendo que os arsenalistas eliminaram um e os canarinhos afastaram os outros dois, no entanto, finais como a que se avizinha só engrandecem a prova e são estímulo para que outros clubes passem a acreditar que o monopólio tripartido do futebol luso pode ser combatido com sucesso.
Mas esta final não aparece do nada e tem pouco de absurdo, se olharmos com atenção aos percursos de ambos os clubes nos últimos anos, deixando de lado o clubismo e o eterno conformismo pelo domínio dos grandes.
Enquanto os bracarenses têm vindo, pouco a pouco, a intrometer-se na luta pelas principais taças, os estorilistas têm demonstrado um crescimento sustentado na formação, com destaque na Liga e Taça Revelação.
Para que o nível das nossas provas possa crescer, é tremendamente necessário que mais clubes apareçam nas decisões. E não me venham com a velha teoria, que aparece quando alguém fora do tridente ganha, que as nossas provas são niveladas por baixo. Baixo é o nível de análise a fenómenos que, lamentavelmente, são raros.
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