O treinador da vez é António Oliveira. Depois de trabalhos interessantes no Athletico Paranaense e no Cuiabá, eis que o “todo-poderoso” Corinthians o contrata na esperança de voltar à ribalta.
Ninguém, no seu perfeito juízo, nega a capacidade e competência do treinador luso, no entanto, num clube em permanente ebulição, a tarefa de António Oliveira será hercúlea.
Uma coisa é treinar equipas estruturalmente estabilizadas, outra bem diferente é pegar as rédeas de um clube com as características dos paulistas – clube grande, com torcida gigantesca, máximas ambições, mas longe dos melhores momentos da história.
Apesar de jovem, o técnico português já tem uma larga experiência no futebol brasileiro e nada daquilo que vier a encontrar – para o bem e para o mal – vai surpreendê-lo.
Para já as coisas estão a encarreirar, mas não se aconselha euforia porque, sabendo como reagem os adeptos e jornalistas brasileiros, aos primeiros desaires pode ser o princípio do fim de um trabalho que, para resultar, precisa de tempo.
A nota curiosa desta aposta corinthiana está no facto de os últimos resultados satisfatórios terem sido alcançados sob a batuta de outro português (Vítor Pereira) cuja saída do clube ainda está atravessada nas gargantas dos adeptos.
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