Nesta era, em que o futebol se afirmou como uma atividade essencialmente financeira, e a vertente desportiva foi secundarizada, temos assistido a inúmeras tentativas de “engrandecimento” de clubes que, apesar do longo histórico e tradição, nunca foram forças dominantes.
Neste rol encontramos o PSG, cuja importância na história do futebol francês não pode ser negada, inclusive com a conquista inédita, para clubes franceses, de uma prova internacional: a extinta Taça dos Vencedores de Taças (1995/96). No entanto, estava longe de ser o clube mais vencedor do país.
Com a chegada de um novo proprietário, uma brutal injeção de dinheiro e a contratação de inúmeros craques de renome, os adeptos acreditaram na possibilidade do clube se transformar num papa títulos, até mesmo a nível continental. Se, entremuros, as expectativas foram amplamente confirmadas (31 títulos em 11 anos), já a nível internacional os parisienses só uma vez estiveram à porta do céu.
Os resultados obtidos confirmam que ter muito investimento e os melhores jogadores só impactua nas provas internas, porque existe um desnível competitivo gritante. Já nos certames internacionais, onde estão todos os “tubarões”, também é necessário ter-se um projecto forte, e isso exige tempo. Tal como fez o City, outro dos novos-ricos do futebol, que tinha os mesmos objectivos dos franceses, mas manteve a aposta no mesmo técnico, permitindo a criação de automatismos que ajudaram a dar solidez aos propósitos do clube.
Resumindo. Para o PSG conseguir alcançar sucesso internacional precisa de estabilidade e menos estrelismo.
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