Na sequência do jogo do Porto em Londres, contra o Arsenal, e regressando à questão da competitividade dos clubes lusos, além-fronteiras, ficou muito claro que o clube português foi eliminado, precisamente, por não estar habituado a um nível de intensidade idêntica aos londrinos. Não tenho dúvida alguma de que o desfecho da partida seria diferente se a condição física da maioria dos jogadores azuis e brancos não se tivesse deteriorado nos momentos finais do tempo regulamentar.
Ora, neste caso, a condição física deve ser relacionada com a intensidade de jogo a que os clubes estão habituados, nas competições internas. Por cá, a exigência competitiva é bem inferior à Premier League e isso é determinante nestes confrontos.
Em igualdade de condições físicas, o esquema elaborado por Sérgio Conceição demonstrou ser o mais assertivo e colocou os ingleses em posição desconfortável. Ao retirar-lhes o controlo da bola, os londrinos perderam muito da sua capacidade ofensiva e só a espaços levaram real perigo à área portista.
Este facto é tão verdadeiro que, no final da partida, os jogadores da equipa inglesa festejaram como se tivessem ganhado a final da competição, porque perceberam que apenas a condição física superior lhes permitiu levar o jogo até às grandes penalidades.
Resumindo: enquanto não conseguirmos elevar a intensidade do nosso futebol, estaremos sempre em desvantagem física nos confrontos com os clubes das principais ligas.
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