Volta e meia, quando não existe matéria suficientemente interessante para cativar a atenção dos aficionados do futebol, a imprensa tem o condão de transformar casos insignificantes em debates acalorados. Assim nascem polémicas para preencher espaços e ganhar audiências.
Neste contexto, é ridícula a comparação feita entre dois dos treinadores de maior sucesso da actualidade (Guardiola e Ancelotti), que só serve para justificar as opiniões obtusas de boa parte de comentaristas sem credibilidade.
Argumentar que um é melhor que outro é, por si só, um exercício idiota. Para não falar das análises aos percursos, ao nome dos clubes e dos jogadores dirigidos.
Este hábito das comparações apenas deixa claro que, à falta de capacidade analítica coerente e séria, qualquer expediente é usado em nome, não do universo futebolístico, mas sim das audiências de consumo imediato.
Este caminho, de fabricar notícias, também contribui para o crescente desinteresse dos adeptos pelo desporto de massas.
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