Em meados de Fevereiro, escrevi este texto sobre a contratação de António Oliveira, por parte do Corinthians.
Passado um mês, apesar de não ter conseguido a qualificação para a fase eliminatória do Paulistão, que para os adeptos brasileiros tem uma importância desmesurada, percebe-se que o futebol da equipa melhorou substancialmente com a chegada do técnico luso, e por isso não é de estranhar que a fasquia das expectativas esteja a ficar alta.
Quem acompanha o trajecto de António Oliveira sabe que a qualidade está lá e tem muita margem para ser ainda melhor. No entanto, reiterando o que escrevi há um mês, é preciso muita cautela porque daqui a pouco inicia-se o Brasileirão e uma sequência de resultados menos positivos pode transformar-se num mar de tormentas.
A margem de manobra que a equipa teve, por parte da massa adepta, após a eliminação no campeonato estadual, não será a mesma quando a prova nacional começar. O mesmo pode ser dito em relação à Copa do Brasil e à Sul-americana. Muito pela qualidade do jogo praticado nas derradeiras partidas do estadual.
António Oliveira está ciente dessas circunstâncias e sabe, melhor que ninguém, pela sua experiência de futebol brasileiro, o nível de pressão a que estará sujeito e o quão cobrado será no momento em que surgir um mau resultado. Mais ainda por ser outro português num gigante.
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